segunda-feira, 2 de abril de 2012

Mulher e Política
Sejamos sinceras, mesmo quando nosso candidato(a) a um cargo político não ganha uma eleição, se quem a venceu for uma mulher, sentimo-nos orgulhosas. Não é pra menos, a participação da mulher no cenário político mundial ainda estava engatinhando até pouco tempo, apesar de ser indiscutível que a mulher “sempre” esteve no poder, Cleópatra - a eterna Rainha do Egito - não nos deixa mentir.

No Brasil, por exemplo, a história da participação efetiva da mulher na política teve início a conquista do direito ao voto, em 1932. Efetiva, pois seu nascimento foi bem antes e pode ser lido aqui.
“Essa conquista é resultado da luta contínua do movimento sufragista, que emergiu no Brasil em 1919 e culminou com a conquista do direito ao voto pelas mulheres, mas não foi suficiente para que estes contingentes humanos superassem o processo de exclusão. Até a década de 1970 esse quadro de exclusão não sofreu muitas modificações.
“A partir do final da década de 1980, a situação se modifica, em virtude do crescimento industrial, que contribuiu para um aumento significativo da participação feminina no mercado de trabalho, e, na crescente inserção das mesmas, nos cursos superiores. A isto se aliou o processo de redemocratização do País que se instaurou nesse período. Esses fatos contribuem, para ampliar a participação da mulher nas esferas de poder, encorajando-as, também, a organizarem-se politicamente, o que revela a importância dos movimentos de mulheres nesse processo.
O momento da elaboração da nova constituição brasileira foi fundamental, para que as mulheres, a partir de sua atuação conquistassem direitos legais e obtivessem legitimidade para suas reivindicações, inclusive na esfera da política institucional.”
Escreveu Mary Ferreira, Professora da Universidade Federal do Maranhão, Mestre em Políticas Públicas, doutoranda em Sociologia pela UNESP/Fclar, na Revista Espaço Acadêmico.

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