Amanheci pensando em Clarice. Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho. ...uma frase que gosto muito e que devemos sempre usar. O trabalho nos faz enriquecer em conhecimentos absolutos. Queria ter o tempo todo hoje para me deliciar com as leituras de Clarice, como não posso, me atrevi a deixar registrado um pouco dela. E corro pra Biblioteca pra leitura seguinte...porque amanhã tem mais. Até a próxima. Abraços. Clarice por Clarice Pedro Karp Vasquez        Ao mesmo tempo que ousava desvelar as profundezas de sua alma em seus escritos, Clarice Lispector costumava evitar declarações excessivamente íntimas nas entrevistas que concedia, tendo afirmado mais de uma vez que jamais escreveria uma autobiografia. Contudo, nas crônicas que publicou no Jornal do Brasil entre 1967 e 1973, deixou escapar de tempos em tempos confissões que, devidamente pinçadas, permitem compor um auto-retrato bastante acurado, ainda que parcial. Isto porque Clarice por inteiro só os verdadeiramente íntimos conheceram e, ainda assim, com detalhes ciosamente protegidos por zonas de sombra. A verdade é que a escritora, que reconhecia com espanto ser um mistério para si mesma, continuará sendo um mistério para seus admiradores, ainda que os textos confessionais aqui coligidos possibilitem reveladores vislumbres de sua densa personalidade. A descoberta do amor        “[...] Quando criança, e depois adolescente, fui precoce em muitas coisas. Em sentir um ambiente, por exemplo, em apreender a atmosfera íntima de uma pessoa. Por outro lado, longe de precoce, estava em incrível atraso em relação a outras coisas importantes. Continuo, aliás, atrasada em muitos terrenos. Nada posso fazer: parece que há em mim um lado infantil que não cresce jamais. Até mais que treze anos, por exemplo, eu estava em atraso quanto ao que os americanos chamam de fatos da vida. Essa expressão se refere à relação profunda de amor entre um homem e uma mulher, da qual nascem os filhos. [...] Depois, com o decorrer de mais tempo, em vez de me sentir escandalizada pelo modo como uma mulher e um homem se unem, passei a achar esse modo de uma grande perfeição. E também de grande delicadeza. Já então eu me transformara numa mocinha alta, pensativa, rebelde, tudo misturado a bastante selvageria e muita timidez.        Antes de me reconciliar com o processo da vida, no entanto, sofri muito, o que poderia ter sido evitado se um adulto responsável se tivesse encarregado de me contar como era o amor. [...] Porque o mais surpreendente é que, mesmo depois de saber de tudo, o mistério continuou intacto. Embora eu saiba que de uma planta brota uma flor, continuo surpreendida com os caminhos secretos da natureza. E se continuo até hoje com pudor não é porque ache vergonhoso, é por pudor apenas feminino. Pois juro que a vida é bonita.” Temperamento impulsivo        “Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.        Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.” Lúcida em excesso        “Estou sentindo uma clareza tão grande que me anula como pessoa atual e comum: é uma lucidez vazia, como explicar? assim como um cálculo matemático perfeito do qual, no entanto, não se precise. Estou por assim dizer vendo claramente o vazio. E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior do que eu mesma, e não me alcanço. Além do quê: que faço dessa lucidez? Sei também que esta minha lucidez pode-se tornar o inferno humano — já me aconteceu antes. Pois sei que — em termos de nossa diária e permanente acomodação resignada à irrealidade — essa clareza de realidade é um risco. Apagai, pois, minha flama, Deus, porque ela não me serve para viver os dias. Ajudai-me a de novo consistir dos modos possíveis. Eu consisto, eu consisto, amém.”. Ideal de vida        “Um nome para o que eu sou, importa muito pouco. Importa o que eu gostaria de ser.        O que eu gostaria de ser era uma lutadora. Quero dizer, uma pessoa que luta pelo bem dos outros. Isso desde pequena eu quis. Por que foi o destino me levando a escrever o que já escrevi, em vez de também desenvolver em mim a qualidade de lutadora que eu tinha? Em pequena, minha família por brincadeira chamava-me de ‘a protetora dos animais’. Porque bastava acusarem uma pessoa para eu imediatamente defendê-la.        [...] No entanto, o que terminei sendo, e tão cedo? Terminei sendo uma pessoa que procura o que profundamente se sente e usa a palavra que o exprima. É pouco, é muito pouco.” Escritora, sim; intelectual, não        “Outra coisa que não parece ser entendida pelos outros é quando me chamam de intelectual e eu digo que não sou. De novo, não se trata de modéstia e sim de uma realidade que nem de longe me fere. Ser intelectual é usar sobretudo a inteligência, o que eu não faço: uso é a intuição, o instinto. Ser intelectual é também ter cultura, e eu sou tão má leitora que agora já sem pudor, digo que não tenho mesmo cultura. Nem sequer li as obras importantes da humanidade. [...] Literata também não sou porque não tornei o fato de escrever livros ‘uma profissão’, nem uma ‘carreira’. Escrevi-os só quando espontaneamente me vieram, e só quando eu realmente quis. Sou uma amadora?        O que sou então? Sou uma pessoa que tem um coração que por vezes percebe, sou uma pessoa que pretendeu pôr em palavras um mundo ininteligível e um mundo impalpável. Sobretudo uma pessoa cujo coração bate de alegria levíssima quando consegue em uma frase dizer alguma coisa sobre a vida humana ou animal.” A síntese perfeita        “Sou tão misteriosa que não me entendo.” A certeza do divino        “Através de meus graves erros — que um dia eu talvez os possa mencionar sem me vangloriar deles — é que cheguei a poder amar. Até esta glorificação: eu amo o Nada. A consciência de minha permanente queda me leva ao amor do Nada. E desta queda é que começo a fazer minha vida. Com pedras ruins levanto o horror, e com horror eu amo. Não sei o que fazer de mim, já nascida, senão isto: Tu, Deus, que eu amo como quem cai no nada.” Viver e escrever        “Quando comecei a escrever, que desejava eu atingir? Queria escrever alguma coisa que fosse tranqüila e sem modas, alguma coisa como a lembrança de um alto monumento que parece mais alto porque é lembrança. Mas queria, de passagem, ter realmente tocado no monumento. Sinceramente não sei o que simbolizava para mim a palavra monumento. E terminei escrevendo coisas inteiramente diferentes.”        “Não sei mais escrever, perdi o jeito. Mas já vi muita coisa no mundo. Uma delas, e não das menos dolorosas, é ter visto bocas se abrirem para dizer ou talvez apenas balbuciar, e simplesmente não conseguirem. Então eu quereria às vezes dizer o que elas não puderam falar. Não sei mais escrever, porém o fato literário tornou-se aos poucos tão desimportante para mim que não saber escrever talvez seja exatamente o que me salvará da literatura.        O que é que se tornou importante para mim? No entanto, o que quer que seja, é através da literatura que poderá talvez se manifestar.”        “Até hoje eu por assim dizer não sabia que se pode não escrever. Gradualmente, gradualmente até que de repente a descoberta tímida: quem sabe, também eu já poderia não escrever. Como é infinitamente mais ambicioso. É quase inalcançável”. A importância da maternidade        “Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. O ‘amar os outros’ é tão vasto que inclui até perdão para mim mesma, com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca [...].” Viver plenamente        “Eu disse a uma amiga:        — A vida sempre superexigiu de mim.        Ela disse:        — Mas lembre-se de que você também superexige da vida.        Sim.” Um vislumbre do fim        “Uma vez eu irei. Uma vez irei sozinha, sem minha alma dessa vez. O espírito, eu o terei entregue à família e aos amigos com recomendações. Não será difícil cuidar dele, exige pouco, às vezes se alimenta com jornais mesmo. Não será difícil levá-lo ao cinema, quando se vai. Minha alma eu a deixarei, qualquer animal a abrigará: serão férias em outra paisagem, olhando através de qualquer janela dita da alma, qualquer janela de olhos de gato ou de cão. De tigre, eu preferiria. Meu corpo, esse serei obrigada a levar. Mas dir-lhe-ei antes: vem comigo, como única valise, segue-me como um cão. E irei à frente, sozinha, finalmente cega para os erros do mundo, até que talvez encontre no ar algum bólide que me rebente. Não é a violência que eu procuro, mas uma força ainda não classificada mas que nem por isso deixará de existir no mínimo silêncio que se locomove. Nesse instante há muito que o sangue já terá desaparecido. Não sei como explicar que, sem alma, sem espírito, e um corpo morto — serei ainda eu, horrivelmente esperta. Mas dois e dois são quatro e isso é o contrário de uma solução, é beco sem saída, puro problema enrodilhado em si. Para voltar de ‘dois e dois são quatro’ é preciso voltar, fingir saudade, encontrar o espírito entregue aos amigos, e dizer: como você engordou! Satisfeita até o gargalo pelos seres que mais amo. Estou morrendo meu espírito, sinto isso, sinto...” Textos extraídos do livro Aprendendo a viver, Clarice Lispector. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2004. Leia também Os mistérios de Clarice   http://www.claricelispector.com.br/autobiografia.aspx

Terminando o domingo e então....curtam a música e tenham todos Uma Boa Noite.

Focando a Ideia

Estava procurando uma matéria interessante pra publicar aqui ,nesse fim de tarde de domingo e sem saber ao certo, ainda o que gostaria. Então,espiando o site Mulheres de Sucesso,que é uma revista de uma grande amiga, pude ler essa entrevista e achei muito bacana dividir com vocês.

http://www.mulheresdesucesso.com.br/entrevista/mestres-cervejeiras.fss

Entrevista

• Cilene Saorin e Katia Jorge
• Mestres Cervejeiras de saias

Em um mercado predominantemente masculino, duas mulheres provam que o valor do sucesso está na competência e no mérito, não no gênero. Envolvidas com o setor cervejeiro há cerca de 20 anos, a sommelier de cerveja Cilene Saorin e a mestre cervejeira Katia Jorge são, respectivamente, presidente e vice da Associação Brasileira dos Profissionais de Cerveja e Malte (COBRACEM), instituição que promoveu em julho deste ano a Brasil Brau, em SP, uma das maiores feiras nacionais do ramo de cervejas especiais. Vale ressaltar que este é um dos trabalhos que realizam, em caráter voluntário. Além dele, prestam consultoria e integram equipes de profissionais não só no Brasil, como em países da Europa. A parceria profissional transformou as duas em grandes amigas e nos contam a seguir um pouco das motivações, dos desafios e das alegrias desta profissão, deixando a certeza de que o trabalho que realizam é realmente cheio de sabores especiais, atentas às dosagens exatas para manter o padrão de qualidade de suas carreiras profissionais. Leia a entrevista completa para conhecer alguns dos ingredientes dessa fórmula de sucesso!

O setor cervejeiro é predominantemente masculino. Sofreu preconceito nesse mercado por conta de ser uma profissional mulher? 

Cilene Saorin - No inicio de carreira, há 18 anos, era ainda mais acirrado, pois o mercado não era muito aberto a incluir mulheres no setor. A mim, pareceu impulsionador, eu enxerguei como desafio algumas pessoas comentando que esse não era o lugar para mulheres. O que antes podia ser enxergado como uma desvantagem eu utilizei como desafio e um fator a meu favor. A paixão é o que me move. É claro que tinham muitas barreiras assim como existem para qualquer trabalho. O grande barato é inverter o que parece desfavorável em algo favorável. Hoje posso dizer que isso se transformou em vantagem.

Katia Jorge - Não senti que houve muito preconceito. O que senti foi uma curiosidade. O que podia ser motivo de preconceito, acabou beneficiando minha atuação nesse mercado justamente pela curiosidade que uma especialista mulher nessa área despertava em quem atua na profissão. Mas de uma forma geral percebo que havia, na virada do milênio, um certo boicote no investimento em formação para as profissionais mulheres que atuavam no mercado. Elas acabavam ficando em cargos mais industriais e específicos como produção e desenvolvimento de produtos. Poucas recebiam crédito para formar-se como mestres cervejeiras. Acredito que isso acontecia também por inexperiência e desconhecimento do mercado brasileiro com a profissão.

Quais as expectativas deste mercado no Brasil e como vê a atuação das mulheres nele? 

Cilene Saorin - Nos últimos quatro ou cinco anos, há um amadurecimento econômico no mercado brasileiro e as pessoas se sentem mais atraídas pela informação e pela descoberta. Esse amadurecimento cultural e o despertar do interesse pelo assunto acontece por conta de dois fatores: o desenvolvimento econômico e o fator demográfico. O Brasil está envelhecendo e isso naturalmente faz com que busquem maturidade gastronômica. O profissional de sommelier de cerveja atua nesse mercado e é um curso em que as mulheres se vêem bastante inseridas. Com o aquecimento do mercado, conforme disse anteriormente, vejo um bom momento para o despontar de novas profissionais. 

Katia Jorge - O momento atual traz uma explosão do mercado de cervejas especiais. As grandes já se estabeleceram no país e a tendência é o aumento das micro-cervejarias, com um produto mais específico e com produção em menor escala para consumo degustativo e de quem aprecia a bebida. Com essa tendência é natural que haja uma demanda maior por profissionais especializados e as mulheres certamente encontrarão espaço para estar entre estes novos profissionais. 

Quais são as expectativas e desafios para seu futuro profissional? 

Cilene Saorin - De 2001 até 2006, trabalhei em uma empresa inglesa. Vinha muito para cá porque boa parte dos clientes do grupo estão na América Latina. Quando voltei a morar no Brasil em 2006, vim com formação em Sommelier de Cerveja, além de Mestre Cervejeira. O mercado de cerveja pouco entendia dessa especialização na época. Definitivamente, a base para seguir crescendo é fazer com que as pessoas se interessem cada vez mais em propagar a cultura da cerveja. O meu trabalho na Associação, paralelo e voluntário, agrega também esta missão aos trabalhos de consultoria que faço de forma autônoma.

Katia Jorge - Em relação à Associação, pretendemos ser mais representativos no mercado atual, que está mais dinâmico e plural com a curiosidade pela variedade e novas fórmulas dos produtos do setor. Atualmente, há muito mais grupos de profissionais envolvidos e o mercado de fabricação de cervejas especiais no Brasil, em plena expansão. Precisamos agrupar esses profissionais e motivá-los a participar da Associação para fortalecer e valorizar ainda mais o setor. Desta forma, teremos possibilidade de ter representantes de todos os grupos de produtores de cerveja.

Quais as qualidades que destaca para uma mulher de sucesso? E o que é o sucesso para você?

Cilene Saorin - Amor à camisa é base. Tem que ter paixão, sem isso as coisas não vão adiante. E preparação: técnica, ética e psicológica para lidar com situações que, mesmo que sejam ruins, possam ser revertidas. Às vezes a falta desse tipo de preparo é a ameaça para o caminho profissional. Para terminar, coragem. Tenho duas frases que me movem neste sentido desde que comecei a trabalhar, há 20 anos. Uma delas é do livro "Dom Quixote de La Mancha", de Miguel de Cervantes: "El hombre que pierde sus bienes, pierde mucho. El hombre que pierde sus amigos, pierde aún más. El hombre que pierde su coraje, no es nada." ("o homem que perde seus bens, perde muito. O homem que perde seus amigos, perde mais. O homem que perde sua coragem, não é nada.") A segunda é de Nicolau Maquiavel, no livro "O Príncipe": "O homem, para triunfar, precisa de virtu e fortuna." (Virtu se entenda por compentência e fortuna, como sorte.) "Não existe nada como a sorte: é quando a preparação encontra a oportunidade." Fecharia então com três palavras chaves: amor, coragem e preparação. Dessas três bases, o sucesso vem, inclusive o que se traduz pela sorte. 

Katia Jorge - Meu caminho sempre foi pautado pela inovação, superação e adequação às condições que tive para crescer profissionalmente. Não só minha, como de minha família, que é o mais importante para mim. Meu marido e meus filhos são super parceiros e incentivadores do meu trabalho e isso é essencial. Atribuo a toda essa estrutura familiar que tenho boa parte do meu sucesso, com uma relação de parceria com meu marido em um respeito mútuo à individualidade e o apoio dos meus filhos, que sempre me acompanham no ritmo de viagens, feiras, eventos e trabalhos com muito bom humor e disposição. Resumiria o sucesso em um aspecto que engloba todos os demais: o bem estar em relação à própria vida.

Para quem se interessou pelo assunto do mercado de cervejas, a sommelier Cilene Saorin, representando a empresa Doemens Academy, traz para o Senac SP o curso Formação de Sommelier de Cervejas, com inscrições abertas no site do Senac, unidade São José dos Campos.

*Para conhecer mais sobre Cilene e Katia, é possível consultar o site da Feira Brasil Brau e também o site da Flavor Activ, empresa inglesa da qual fazem parte como consultoras.

Jovem de Osasco está no BBB 12 e começa a aparecer

Jovem de Osasco está no BBB 12 e começa a aparecer

Essa semana, Mayara tem aparecido bastante durante a exibição de BBB 12. Ela é da cidade de Osasco, arte educadora e está se fortalecendo no programa. Começou de mansinho, bem quietinha, quase sem ser percebida ,em seu canto, longe de todos e está agora, envolvida  com os  participantes,já fazendo acontecer.

BBB 12: Mayara organiza os brothers para a atividade

Mayara sentada na bancada diz, "É melhor a gente se organizar senão, a gente não sai daqui." A arte-educadora começa a perguntar quem quer fazer o que. "Quem vai fazer o corte?, Quem vai fazer o corte do tronco da arvore E quem vai fazer o corte da folha?"

Monique, Ronaldo e Laisa se disponibilizam para cortar as árvores e Kelly para o corte das folhas.

Mais Notícias:

http://pordentrodatvglobo.blogspot.com/

Superliga Feminina de Vôlei na cidade de Osasco

As meninas do Vôlei  não ganharam o jogo, mas fizeram bonito hoje pela manhã , no bairro Presidente Altino na cidade de Osasco.

A quadra estava lotada e a torcida fervendo, animando o time Osasquense. O jogo foi transmitido pela TV Globo e na terça feira ,dia 31, Osasco jogará contra o São Caetano, às 20:00 hrs , também no bairro Presidente Altino.

Parabéns, meninas! 

Acompanhem as novidades, a agenda ,para que possamos, juntos, prestigiarmos o esporte de nossa cidade.

http://www.nestle.com.br/sollysvolei/

Saibam mais....
Globo traz Osasco x Rio de Janeiro pela Superliga de vôlei neste sábado

A Rede Globo exibe a partida Osasco x Rio de Janeiro pela Superliga de vôlei feminino neste sábado, dia 28, a partir das 10h. A transmissão, direto do Ginásio Osasco, em São Paulo, tem narração de Luis Carlos Junior e comentários de Leila e Fofão.

No último jogo, a equipe feminina do Rio de Janeiro venceu o Vôlei Futuro por 3 sets a 0 e garantiu a liderança no campeonato.

Mais em: globoesporte.com

ou ainda:

http://pordentrodatvglobo.blogspot.com/

Jeito de Mulher

Eu acredito que podemos nos unir para conseguirmos o que quisermos . O PSD Mulher Osasco nasceu e surge com a ideia de lutarmos em prol à nossa cidade.Aqui moramos,aqui nos dedicamos, aqui criamos nossos filhos, aqui temos a nossa família. Nossas escolas, a saúde, a cultura, o esporte, tudo tem que estar funcionando para que possamos aproveitar. A vida é assim, temos e o que não temos precisamos buscar.Nossas buscas começam dentro de nós mesmos e quando liberamos , sabemos que ao unirmos às outras pessoas tudo fica mais fácil.
Os nossos dias ficam mais fáceis , com mais sorrisos e isso é o que faz a diferença.

Me lembro quando cheguei na cidade de Osasco, que estava sem perspectiva alguma,mas no fundo de minha alma,eu sabia, que se lutasse poderia alcançar algum dos meus sonhos. É claro que não consegui ainda tudo que sonhei,planejei. Mas subi alguns degraus...e galguei um a a um, aproveitando cada conquista. Aqui plantei meus pés, fincando no asfalto a procura do pão de cada dia. Caminhei por ruas sem fim...carregando no lombo o peso pesado do kilo de papelão. O peso mais leve das garrafas atiradas pelas ruas, em todo canto. "Butina" nos pés, furadas pelo consumo  do chão preto cravado pelas marcas de suor.
Fácil não foi, mas caminhei..de dia e de noite e as minhas noites foram muitas , apenas com um fio de luz no pavio da lamparina adquirida num brechó.
Livros espalhados pela casa que tinha acabado de conseguir com um amigo de uma amiga. Luz e agua cortada..na catança pro pagamento e o folhear dos livros é que me fazia optar pela decisão do ficar e continuar. Continuar pra ver e vi que conforme as horas passavam , tinha que lutar ainda mais.

Penso hoje no quanto já caminhei. No quanto já lutei. No tanto que aprendi. E cá estou, fazendo parte de uma nova política. Um novo jeito. Pra aprender ainda mais e  faço o convite pra que venham experimentar um pouco de um jeito novo de se fazer política.
Venham.
Façamos acontecer. Vamos acreditar que é possível mudanças. Avante sempre, porque Juntas seremos maiores.

[ escrito por Rosi Ribeiro]
http://rosiribeiro.blogspot.com/
Artista Plastica.
 Palestrante da arte de viver de modo sustentável.
Palestrante e Demonstradora dos Produtos Spray Colorgin
Oficineira de Pinturas especiais e Textura em parede e aplicações de gel
Estudante de Serviço Social e com formação em Magistério, Contabilidade , Economia Doméstica e Educação Física.
Conselheira Tutelar ( Titular) na cidade de Osasco ( gestão 2009 à 2011)
Conselheira Tutelar (Suplente) na cidade de Osasco ( gestão 2012 à 2014)
 Fundadora do CCI (Centro de Convivência Infantil da Secretaria Estadual de Saúde)
Fundadora do Bolsão de Cultura ( Osasco)
Coordenadora do CACA ( Centro de Apoio à Criança e Adolescente)
Fundadora da Revista Arte em Reciclar
Fundadora da Editora Verde Violeta
Membro do PSD Mulher
Oficineira da Humanizar Sócio Ambiental

Processos de Violência contra Mulheres, podem ser arquivados

Débora Zampier

Repórter da Agência Brasil

Brasília – Processos envolvendo a Lei Maria da Penha podem ser suspensos condicionalmente por um período de dois a quatro anos. Além disso, a punibilidade do agressor pode ser extinta após esse período caso ele não tenha cometido alguma falta. A decisão, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que alterou entendimento anterior que proibia a suspensão, é de dezembro, mas só foi divulgada hoje (18) pelo STJ.

Segundo a nova regra, o processo contra o agressor enquadrado na Lei Maria da Penha pode ser suspenso se o réu se comprometer a atender a requisitos como reparação do dano (quando possível); se obedecer à proibição de frequentar determinados lugares e de se ausentar da cidade; e se o acusado comparecer mensalmente para informar e justificar suas atividades.

A mudança no entendimento do STJ foi motivada por uma reinterpretação que envolve a própria Lei Maria da Penha e a Lei de Juizados Especiais. Segundo a Lei de Juizados Especiais, de 1995, o Ministério Público pode propor a suspensão de qualquer processo desde que a pena máxima em caso de condenação seja de até um ano. A lei também estabelece que o réu precisa atender a determinados requisitos, como não estar sendo processado ou ter sido condenado por outro crime.

Aprovada 11 anos mais tarde, a Lei Maria da Penha criou uma exceção ao estabelecer que a suspensão do processo não poderia ser aplicada em casos de violência contra a mulher.

Em seu voto, o relator Celso Limongi defendeu que ambas as leis estão no mesmo patamar de hierarquia e que a Lei Maria da Penha não tem poder de suprimir todas as normas previstas na Lei dos Juizados Especiais, dentre elas a suspensão condicional do processo.

Segundo o relator, a suspensão condicional do processo tem caráter pedagógico e intimidador em relação ao agressor, uma vez que o processo pode voltar a correr caso ele volte a agir de forma criminosa. Limongi ainda defendeu que a suspensão condicional do processo não ofende os princípios da proteção da família.

Edição: Lana Cristina

Compartilhe isso:

• Facebook
• Twitter1
• Email
• Print

→ 1 Comentário

Publicado em Brasil, Direitos, Direitos da Mulher, Justiça,Notícia, Uncategorized, Violência

Com a tag Brasil, Justiça, Lei Maria da Penha, Suspensão

Vannuchi quer direitos humanos como disciplina no currículo escolar

Posted on 10 10UTC novembro 10UTC 2010 | Deixe um comentário

Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Uma proposta para criação de diretrizes curriculares nacionais sobre educação em direitos humanos foi apresentada hoje (9) ao Conselho Nacional de Educação (CNE) pelo ministro da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Paulo Vannuchi. Segundo ele, o objetivo é criar um “novo hábito nacional de respeito ao outro”

O projeto está sendo discutido e, se for aprovado, será implementado no próximo ano. “O trabalho mais estratégico que existe no país é a educação em direitos humanos. Desde muito cedo, é preciso ensinar a criança a não bater no coleguinha ou não ter preconceito por gênero, cor de pele, condição de pobreza. Isso tem de atravessar todo o sistema escolar, depois indo para a educação superior”, disse o ministro.

De acordo com o presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, Francisco Aparecido Cordão, a educação em direitos humanos não será uma matéria específica, pois estará integrada em todas as disciplinas da grade curricular das escolas.

“Todos os professores devem tratar disso, pois os direitos humanos são uma questão central no cumprimento do currículo escolar e deve ser tratado pelo conjunto da escola, objetivando o desenvolvimento da consciência crítica do aluno cidadão. É algo que interessa ao diretor de escola, aos professores, aos alunos, à comunidade educacional”, disse.

Para o membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima, o Brasil evoluiu na questão dos direitos humanos. Segundo ele, a adaptação às novas diretrizes curriculares levará algum tempo, pois deve passar por uma mudança de mentalidade das pessoas. “Temos que esclarecer os alunos e providenciar que a vivência na escola funcione como um exemplo de garantia dos direitos humanos”, afirmou.

Edição: Aécio Amado

http://polivocidade.blog.br/2011/01/19/sexta-turma-do-stj-entende-que-processos-de-violencia-contra-a-mulher-podem-ser-suspensos/