Mulheres que cantam e encantam
por Nelson Motta
Foi-se o tempo em que homens compunham e cantavam e as mulheres só cantavam. A emancipação feminina na música já começou.
Elas estão cada vez mais poderosas. São chefes de estado e ministras, são presidentes de grandes corporações, estão crescendo em todas as profissões e muitas vezes são mais competentes do que os homens.
Mas a música popular sempre foi um território masculino, com as cantoras interpretando o que os compositores escreviam para elas, mas isso também está mudando rapidamente.
Madonna não é só uma megaestrela multimídia. É uma ótima compositora, uma das melhores em atividade, que cria as suas músicas em parceria com compositores talentosos escolhidos a dedo. Mas ela faz a letra e tem sempre a última palavra.
No Brasil, Marisa Monte faz tanto sucesso não só porque é uma grande intérprete, mas também uma compositora inspirada que cria o seu próprio repertório e sabe escolher muito bem seus parceiros. Assim como Ana Carolina, Adriana Calcanhoto e Vanessa da Matta.
Elas estão entre os melhores compositores do momento, competindo e ganhando da maioria dos homens que dominavam completamente a cena, mas nem sempre foi assim. Foi dura a vida das compositoras no Brasil.
Chiquinha Gonzaga foi muito mais do que uma compositora de grande talento e uma das fundadoras do carnaval brasileiro, foi uma heroína que se transformou em símbolo da emancipação feminina com a música e a alegria.
Ao lado de Tom Jobim e Newton Mendonça, Dolores Duran é considerada um dos maiores talentos autorais que anteciparam a Bossa Nova no final dos anos 50. Dolores morreu com 29 anos deixando muitos clássicos musicais e um grande avanço para as compositoras brasileiras.
Nos anos 70, Rita Lee retomou a rebeldia carnavalesca de Chiquinha Gonzaga em ritmo de rock and roll e se tornou uma das maiores compositoras da nossa história musical, com uma obra poderosa e marcada pelo humor, a irreverência, e a inteligência.
Também nos anos 70 surgiram novas autoras de talento como Joyce, Suely Costa, Fátima Guedes e Angela Rorô. Nos anos 80, no mundo masculino do Rock, elas se afirmaram como compositoras de sucesso.
E finalmente, também na música, elas venceram. Nas novas gerações a maioria das mulheres não querem mais só cantar e também compõem as suas canções.
Um dos símbolos dessa conquista tem 87 anos e desde 1947 faz músicas e letras que entraram para a nossa história e para a nossa memória afetiva. Boa noite, dona Ivone Lara.
Elas estão cada vez mais poderosas. São chefes de estado e ministras, são presidentes de grandes corporações, estão crescendo em todas as profissões e muitas vezes são mais competentes do que os homens.
Mas a música popular sempre foi um território masculino, com as cantoras interpretando o que os compositores escreviam para elas, mas isso também está mudando rapidamente.
Madonna não é só uma megaestrela multimídia. É uma ótima compositora, uma das melhores em atividade, que cria as suas músicas em parceria com compositores talentosos escolhidos a dedo. Mas ela faz a letra e tem sempre a última palavra.
No Brasil, Marisa Monte faz tanto sucesso não só porque é uma grande intérprete, mas também uma compositora inspirada que cria o seu próprio repertório e sabe escolher muito bem seus parceiros. Assim como Ana Carolina, Adriana Calcanhoto e Vanessa da Matta.
Elas estão entre os melhores compositores do momento, competindo e ganhando da maioria dos homens que dominavam completamente a cena, mas nem sempre foi assim. Foi dura a vida das compositoras no Brasil.
Chiquinha Gonzaga foi muito mais do que uma compositora de grande talento e uma das fundadoras do carnaval brasileiro, foi uma heroína que se transformou em símbolo da emancipação feminina com a música e a alegria.
Ao lado de Tom Jobim e Newton Mendonça, Dolores Duran é considerada um dos maiores talentos autorais que anteciparam a Bossa Nova no final dos anos 50. Dolores morreu com 29 anos deixando muitos clássicos musicais e um grande avanço para as compositoras brasileiras.
Nos anos 70, Rita Lee retomou a rebeldia carnavalesca de Chiquinha Gonzaga em ritmo de rock and roll e se tornou uma das maiores compositoras da nossa história musical, com uma obra poderosa e marcada pelo humor, a irreverência, e a inteligência.
Também nos anos 70 surgiram novas autoras de talento como Joyce, Suely Costa, Fátima Guedes e Angela Rorô. Nos anos 80, no mundo masculino do Rock, elas se afirmaram como compositoras de sucesso.
E finalmente, também na música, elas venceram. Nas novas gerações a maioria das mulheres não querem mais só cantar e também compõem as suas canções.
Um dos símbolos dessa conquista tem 87 anos e desde 1947 faz músicas e letras que entraram para a nossa história e para a nossa memória afetiva. Boa noite, dona Ivone Lara.
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